NO MUNDO DA ADMINISTRAÇÃO

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ADMINISTRAÇÃO

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

RESUMO: TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS E TEORIA DA BUROCRACIA

ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS

            A busca de uma maior eficiência nas empresas exigiu a reconsideração das relações e aspirações dos elementos humanos na organização.

            Os Pressupostos da Abordagem de Relações Humanas:

            As pesquisas de Elton Mayo propiciaram um cenário favorável à introdução de uma nova abordagem na solução dos problemas de administração, focalizada no processo de motivar os indivíduos para o atingimento das metas organizacionais. Para tanto alguns pressupostos sobre o comportamento humano precisavam ser aceitos pelos administradores:
·         Integração e comportamento sociais: o papel da integração grupal é primordial para o bem-estar psicoemocional dos trabalhadores. A administração  que busca a eficiência e o aumento da produção deve então atentar à conciliação dos objetivos empresariais com os interesses subjetivos dos trabalhadores, para obter os resultados desejados.
·         Participação nas decisões - a participação de cada um no processo decisório é fundamental, embora condicionada à situação e ao padrão de liderança adotado. A participação nas decisões, favorecida através de uma comunicação de baixo para cima, estimula a iniciativa dos funcionários e aumenta a produtividade empresarial.
·         Homem Social – o comportamento dos trabalhadores está condicionado não somente a aspectos biológicos mas também as normas e padrões sociais.
·         Conteúdo do trabalho – trabalhos simples e repetitivo são monótonos e negativos para a motivação do trabalhador e, conseqüentemente, para o nível da produção.

Considerações importantes acerca Abordagem Humanística

Da mesma forma que as teorias cientifica e clássica, a abordagem humanística foi alvo de veementes críticas. Mas vale lembrar que sua eclosão serviu de base para o desenvolvimento de escolas posteriores em estudos de gestão.
·         Negação do conflito entre empresa e trabalhadores – Como o reconhecimento do conflito entre os objetivos da empresa e os interesses dos trabalhadores implicaria na diferença das metas dos trabalhadores e da empresa, o movimento de relações humanas tenta resolvê-lo negando sua existência.
·         Restrição de variáveis e da amostra – a abordagem se restringiu a um número excessivamente pequeno de variáveis. Como resultado, a defesa de um  homem social, em oposição ao homem econômico dos clássicos, pecava por não considerar o meio social como apenas um dos fatores que influenciam o comportamento das pessoas na empresa.
·         Ênfase excessiva nos grupos informais – a influencia do grupo, além de ser limitada, representa apenas um dos fatores capazes de alterar o nível de produtividade dos trabalhadores.
·         Espionagem disfarçada – a crítica que se faz é que a abertura de um espaço para a expressão dos trabalhadores passou a ser uma forma da administração: espionar as idéias e insatisfações dos trabalhadores, inteirando-se previamente dos movimentos trabalhistas reivindicatórios.  
·         Ausência de novos critérios de gestão - A teoria das relações humanas pode ser criticada por não fornecer critérios efetivos de gestão, indicando de forma mais práticas o que deve ou não ser feito para se obter os melhores resultados empresariais.

            A análise constante dos fatores dos motivadores do trabalho, o estímulo a um comportamento favorável às mudanças exigidas pelo ambiente e à iniciativa dos funcionários são aspectos que não despercebidos por nenhum executivo que se considere em dia com as modernas propostas de gestão.
BUROCRACIA

            O modelo burocrático segue preceitos rígidos e disciplinadores para o desempenho eficaz do individuo e da organização. A instabilidade das emoções e os comportamentos aleatórios eram vistos como perniciosos ao bom desempenho empresarial. Assim, os pressupostos da teoria saíam em defesa de aspectos coerentes com a visão racionalista do ser humano.
                                               Burocracia é um modelo  

            Max Weber foi um dos fundadores da sociologia moderna.
            O modelo burocrático surgiu então como uma proposta de estrutura administrativa para organizações complexas, dotada de características próprias, eficiente na sociedade industrial emergente.
            Embora a expressão organização burocrática seja utilizada de modo depreciativo, para designar empresas complicadas no seu processo de trabalho e lentas no processo de decisão, a burocracia, de acordo com os princípios apresentados, mostrou-se uma forma adequada e muito aplicada        às organizações de todo tipo. A rigor o modelo burocrático facilita a atividade de supervisão do trabalhador, que de antemão já possui todas as informações necessárias sobre a sua tarefa e o comportamento desejado pela administração.

            Os princípios da burocracia defendem o cumprimento dos objetivos organizacionais de forma não apenas eficaz, mas eficiente.
            A eficácia – está relacionada ao cumprimento dos objetivos traçados e fazer as coisas certas.
            A eficiência – significa a melhor forma de atingi-los.
Fonte:
Livro : de taylor aos nossos dias...

Um comentário:

  1. Se abordarmos as relações humanas num contexto mais profundo, perceberemos que as nossas começam quando ainda estamos no útero de nossas mães. O primeiro contato, a primeira sensação de segurança, vem deste íntimo uterino, quando estamos sendo gerados. Infelizmente não nos lembramos das palavras carinhosas e nem dos afagos, mas essas primeiras informações nos são registradas no sótão do nosso sub-inconsciente, e desta fase surgem as nossas primeiras características como indivíduo.

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