NO MUNDO DA ADMINISTRAÇÃO

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ADMINISTRAÇÃO

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Contexto Histórico e Surgimento do Empreendedorismo / Processo Empreendedor / Mortalidade Empresarial / Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico

CONTEXTO HISTÓRICO E SURGIMENTO
DO EMPREENDEDORISMO

           
            Um exemplo inicial da primeira definição de empreendedor como “intermediário” é o de Marco Polo, que tentou estabelecer rotas comerciais para o Extremo Oriente.

         
Contexto Histórico

ANO
EMPREENDEDOR
       CAPITALISTA

ANO - 1254

O empreendedor corria os riscos físicos e emocionais
O capitalista corria o risco financeiro

IDADE MÉDIA

O empreendedor não corria riscos nos projetos, pois era financiado pelo governo




SÉCULO XVII

Nessa época o empreendedor passou a correr muito mais risco, pois assinava acordos contratuais com o governo com valores fixos.



SÉCULO XVIII


Nessa época a pessoa com capital ≠ da pessoa que precisa de capital. A causa para tal diferenciação era a industrialização.




SÉCULO XIX E XX
Nessa época não se distinguia empreendedores de gerentes, e aqueles eram vistos a partir de uma perspectiva econômica.




            A definição de empreendedor evoluiu no decorrer do tempo, à medida que a estrutura econômica mundial mudava e tornava-se mais complexa.
            Os riscos as inovações e a criação de riquezas são exemplos dos critérios desenvolvidos à medida que evoluía o estudo da criação de novos negócios.  

FONTE: Empreendedorismo / Robert D. Hisrich, Michael P. Peters, Dean A. Shepherd (2009).


PROCESSO EMPREENDEDOR

            Processo Empreendedor – O processo de buscar um novo empreendimento, seja introduzir novos produtos em mercados existentes, de produtos existentes em novos mercados, e / ou a criação de uma nova organização.
            A busca de um novo empreendimento está incorporada ao processo de empreender, que envolve mais do que a simples solução de problemas em uma posição administrativa típica, um empreendedor precisa encontrar, avaliar e desenvolver uma oportunidade, superando as forças que resistem a criação de algo novo. O processo tem quatro fases distintas:
1.     Identificação e avaliação da oportunidade
2.    Desenvolvimento do plano de negocio
3.    Determinação dos recursos necessários
4.    Administração da empresa resultante

            Embora essas fases ocorram progressivamente, nenhuma é tratada de forma isolada ou está totalmente concluída antes de ocorrer o trabalho nas outras fases. Por exemplo, para identificar e avaliar bem uma oportunidade (fase 01), o empreendedor deve ter em mente o tipo de negócio desejado (fase 04).

FONTE: Empreendedorismo / Robert D. Hisrich, Michael P. Peters, Dean A. Shepherd (2009).

MORTALIDADE EMPRESARIAL

           Em uma era de globalização e de crescente competitividade, para ser bem sucedida e diferenciar-se em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada, uma empresa precisa ser eficiente em todos os seus aspectos de gestão. Nesta perspectiva, englobam-se aspectos como: administração, recursos pessoais, finanças, mercado e produção. Para tanto, faz-se necessária a adoção de instrumentos, como um planejamento de longo prazo, onde a organização mantenha um fluxo de caixa equilibrado, rentabilidade, baixo grau de inadimplência, controle de despesas, capacidade de negociar, atenção aos clientes, clima organizacional harmonioso, entre outras coisas.    Assim, a empresa estará visando sobreviver no mercado, pois ninguém abre um negócio pensando em fechá-lo após um breve funcionamento. Para o tempo, dinheiro e esforços investidos são esperados, posteriormente, retornos satisfatórios. Para que a empresa se mantenha em operação e com bons resultados é necessário que exista empreendedorismo como característica no empresário. Segundo Lacombe (2004, p. 128) empreendedora é a “pessoa que percebe oportunidades de oferecer no mercado novos produtos, serviços e processos e tem coragem para assumir riscos e habilidades para aproveitar as oportunidades”. Pesquisa anual da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) , quanto aos índices de empreendedorismo no Brasil, revela que a taxa de empreendedorismo no país caiu de 21,4%, em 2000, para 12,9%, em 2003, chegando aos 11,3% em 2005, situando-se na sétima colocação entre os participantes do GEM. Entretanto, como a média mundial é de 8,8%, o Brasil ainda apresenta níveis elevados na atividade , mostrando que o país é um dos mais empreendedores do mundo. Por outro lado, Gerber (2004) afirma que o empreendedorismo é um mito. Há uma crença de que as pequenas empresas são abertas por empreendedores, quando, na verdade, a maioria não é. De cada 100 empresas abertas no país apenas 20 comemoram o segundo ano de vida (BORDIN, 2005). O Brasil é um país de grandes contrastes. A cada ano milhares de pessoas abrem seu próprio negócio ; os motivos são os mais variados, um dos mais comuns é a vontade de trabalhar por conta, sem patrão.             Muitas dessas pessoas sempre trabalharam com a parte operacional de produção e manufatura do negócio, e na hora de abrir uma empresa podem esquecer de que sua experiência é apenas técnica. Como exemplo: uma pessoa que trabalha em uma padaria e sabe fazer bolos e pães. Esse indivíduo conhece muito bem a técnica de como fazer, porém pode não saber administrar um negócio. Produzir é algo específico e em uma empresa é preciso saber pensar o todo da organização. No Brasil acontece bastante isto, milhares de empresas são abertas anualmente, e seus fundadores, por isto, são rotulados de empreendedores. Mas muitas destas acabam em curto espaço de tempo (até cinco anos) fechando, conforme apontado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em pesquisa realizada no ano de 2004, que apresenta as taxas de mortalidade empresarial. A partir disso questiona-se: Onde está o empreendedor que abriu o negócio? Em nosso país usa-se muito a palavra empreendedorismo, como sinônimo de quem abre uma empresa, mas seria este um verdadeiro empreendedor? Na perspectiva de Vieira (2006, p.49) “ostentar rótulos de ‘país mais empreendedor’ trata-se apenas de um auto-engano, quando se tem ainda muito por fazer”. A priori, o empreendedor tem certas características peculiares, que fazem muita diferença no andamento de um negócio. Supõe-se que se uma pessoa deixar a empresa falir, ela não é empreendedora. Na abertura do seu negócio ela foi rotulada erroneamente como tal (GERBER, 2004). Nos últimos tempos grande quantidade de “empresários” luta contra um inimigo comum: a falência. A partir disso questiona-se: Como o empreendedorismo pode ser um diferencial para uma empresa ser bem sucedida? Considerando os cenários atuais onde as organizações estão inseridas, é justificável essa questão, pois sabe-se que nosso país possui uma cultura empresarial forjada, onde uma pessoa com dinheiro no bolso e uma idéia na cabeça julga-se apto a abrir seu negócio.     Tempos depois a empresa fecha as portas e nem mesmo o empresário sabe ao certo o que ocorreu. A relevância desse estudo estende-se ao viés social. O fechamento de qualquer empresa reflete negativamente em toda a sociedade, seja de forma direta, através das demissões e conseqüente desemprego que acaba por diminuir a qualidade de vida familiar de seus ex-funcionários, seja de forma indireta, afetando fornecedores e clientes. Sabe-se o quanto é traumático o fechamento de uma empresa e o quanto interfere na economia local, por isso a importância de se pesquisar sobre isso. Apesar de muitas serem as causas da mortalidade empresarial, a principal delas acaba sendo quase sempre o erro humano.
             Manter empresas vivas e saudáveis tornou-se, nos dia de hoje, um dos maiores desafios de qualquer empresário, visto que através delas é gerada grande parte das riquezas e bem-estar social. Por isso a importância de dar incentivo ao empreendedorismo.

           FONTE:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/empreendedorismo-e-mortalidade-empresarial/14044/


EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

            O papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico envolve mais do que apenas o aumento da produção e de renda per capita; envolve iniciar e constituir mudanças na estrutura do negócio e da sociedade. Tais mudanças são acompanhadas pelo crescimento e por maior produção, o que permite que mais riquezas seja dividida pelos vários participantes. O que facilita em uma área a mudança e o desenvolvimento necessários? Uma teoria de crescimento econômico coloca a inovação como o fator mais importante, não só no desenvolvimento de novos produtos (ou serviços) para o mercado, como também no estímulo ao interesse em investir nos novos empreendimentos que estão sendo criados. Esse novo investimento funciona na demanda e na oferta, ou seja, em ambos os lados da equação de crescimento; o novo capital criado expande a capacidade de crescimento (lado da oferta), e os novos gastos resultante utilizam a nova capacidade e a produção (lado da demanda).

FONTE: Empreendedorismo / Robert D. Hisrich, Michael P. Peters, Dean A. Shepherd (2009).



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